26 de janeiro de 2018

OPINIÃO

ACIJS avalia decisão do TRF4


O presidente da ACIJS, Giuliano Donini, avalia que a rejeição ao recurso da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em segunda instância, nesta quarta-feira (24), representa um momento histórico para o Brasil e especialmente para a política brasileira. O empresário entende que o resultado do julgamento realizado em Porto Alegre traz simbolismos que não podem ser ignorados, como início de um novo ciclo de mudanças extremas que o País necessita para avançar em desenvolvimento econômico e social.

“Agora, é o momento de virar esta página e entender que o livre desenvolvimento do mercado, que a capacidade de a sociedade ser livre, de poder empreender e desenvolver com igualdade, gerando emprego e renda, no qual o crescimento econômico não pode ficar a mercê de interesses corporativistas que sugam o Estado. O Brasil precisa sair de um círculo vicioso que já vem de algum tempo e nos anos recentes se tornou crucial para que o País não avançasse de maneira célere como nação desenvolvida, tirando o proveito de todo o seu potencial em riquezas, em inovação e na capacidade do seu povo”, diz Donini.


Ao lado dos efeitos que a decisão do Tribunal Regional Federação da 4a Região pode trazer no âmbito da economia, com o aumento da confiança em termos de investimentos, há segundo ele expectativas claras da classe empresarial quanto à mudança de comportamento da classe política e do setor público. “Já se fazia urgente há muito tempo interromper um sistema político viciado que estabeleceu uma relação promíscua de troca de favores, com mecanismos que envolviam estatais e setores da própria iniciativa privada, com distintas formas de corrupção que atrasam o Brasil e prejudicam a sociedade como um todo”.



Giuliano Donini argumenta, neste sentido, a confiança de que o processo julgado esta semana se torne emblemático, “para que se tenha uma limpeza efetiva no círculo da política brasileira”. Entende que o julgamento de uma figura como a de um ex-Presidente da República, na extensão do que ocorreu, é um primeiro passo, talvez não o maior deles, mas em condições de gerar otimismo capaz de fazer o Brasil voltar a ambicionar uma depuração exemplar do ambiente público, da transparência de quem opera o dinheiro público e que ponha fim às distintas formas de corrupção que se tornaram mais intensas nos últimos anos.

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